[Phillips] TVs LCD: LED, CCFL, a diferença entre elas e a economia de energia

Citação :: Você sabia que TVs LCD com iluminação LED têm um consumo até 40% inferior ao de uma LCD comum? “Mas como assim?”, perguntaria você. Vamos começar do começo, como diria o contador de histórias. Há duas tecnologias de iluminação traseira para as TVs com painel de cristal líquido (LCD): lâmpadas fluorescentes (CCFL) e LEDs.

Uma TV LCD CCFL tem na parte de trás uma grade de lâmpadas bem fininhas (metade de uma Bic, mais ou menos). Dá para ver isso bem na foto ao lado, com duas TVs Philips sem seus paínéis LCD frontais. Um modelo de 32", por exemplo, tem 16 lâmpadas deitadas. Conforme as imagens vão passando, o software da TV informa para essa grade qual o grau de iluminação deve ser fornecido. Em uma cena escura, por exemplo, as lâmpadas precisam quase apagar, e por aí vai.

O problema é que elas, por definição, não apagam 100%. Por isso, raramente uma TV assim consegue o chamado "preto total" em uma cena – sempre será algo mais para um "cinza escuro". As fabricantes de ponta, como a Philips, dão uma forte minimizada nesse problema graças ao software que controla o painel LCD. Esse software controla os pixels do cristal líquido, fazendo com deixem ou não passar a luz. Mesmo assim, sempre ocorre um pouco de vazamento de luz, o que é inerente à tecnologia em si.

Já as TVs com iluminação LED usam uma matriz (não confundir com Matrix, o filme) de pequenas lâmpadas LED (diodos emissores de luz). Voltando ao exemplo da TV de 32", são oito fileiras de 13 LEDs cada. Quando é preciso, esses LEDs são apagados a zero, total. Graças a isso, não há qualquer vazamento de luz. Portanto, o contraste (diferença entre 100% branco e 100% preto) é muito maior em uma LCD de LED.

TVs de altíssima tecnologia, como a Cinema 21:9 que a Philips vai trazer para o Brasil este ano, são capazes de controlar os LEDs de cada região da tela, aumentando ainda mais a eficiência geral do sistema.

Dentro do "universo LED", há dois métodos de iluminação: a direta (Direct LED) e nas bordas (EDGE LED). A primeira é a técnica usada nas famílias 5000 e 6000 lançadas pela Philips ontem, dia 29, em evento realizado em São Paulo. Esse padrão oferece uma iluminação geral mais consistente, no entanto, não permite fabricar TVs ultrafinas.

Já o sistema EDGE, presente nas linhas 8000 e 9000 que também serão lançadas por aqui, possibilita a criação de aparelhos cada vez mais parecidos com quadros. É o caso da família 9000, outra novidade da Philips para este ano. Neste caso, como a fileira de lâmpadas LED fica somente em uma (ou duas das bordas), a tendência é que o centro da imagem receba menos iluminação. A Philips resolveu esse problema criando um sistema de "labirinto" – uma placa de acrílico incrivelmente complexa – que "conduz" a luz até onde ela é necessária. É o que se pode chamar de tecnologia a serviço da imagem.

Existe ainda uma variante da Direct LED, a Pro LED, que é a tecnologia encontrada na Cinema 21:9, que traz um sistema ainda mais preciso de ajuste da iluminação em cada segmento de lâmpadas dispostas no painel traseiro. O que isso significa? Uma taxa de contraste ainda maior. Para entender um pouco melhor todas essas nuances, dê uma olhada neste vídeo, em inglês:

Além de melhor imagem, a iluminação LED proporciona economia de energia - em torno de 40%! Mas isso é assunto para um outro post. Fique de olho!

fonte:amblight